quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Alguns efeitos do cAMP


O cAMP exerce seus efeitos intracelulares ativando um tipo particular de proteina quinase chamada ‘proteina quinase dependente de cAMP’.Ele liga-se às subunidades reguladoras provocando dissociação das subunidades cataliticas que então tornam-se ativas.

O glucagon liga-se a seu receptor na membrana plasmática dos adipócitos,ativando a adenil ciclase .Estimulada pelo aumento de cAMP,a PKA fosforila e ativa a lipase do triacilglicerol,levando à mobilização dos ácidos graxos.Semelhantemente ocorre com o hormonio adrenocorticotrófico,produzido pela hipófise anterior,e com aumento do cAMP a PKA fosforila e ativa enzimas para síntese de cortisona e outros hormônios esteróides.


Algumas das respostas celulares mediadas por cAMP:
Molécula Sinalizadora:Adrenalina
Tecido alvo: Cardíaco
Resposta Principal: aumento na taxa e força da contração cardíaca


Molécula Sinalizadora:Adrenalina
Tecido Alvo: Muscular
Resposta Principal: degradação do glicogênio


Molécula Sinalizadora: Adrenalina;ACTH;glucagon
Tecido Alvo: Adiposo
Resposta Principal: degradação de gordura

Adenosina 3,5-monofosfato,o AMP cíclico é um nucleotideo sintetizado a partir de ATP por ação da adenilato ciclase,enzima localizada na face interna da mambrana plasmática.

A presença de cAMP nas células irá provocar alterações nas atividades de determinadas enzimas e modificaçoes no metabolismo que constitue a resposta celular ao estímulo hormonal,sendo uma resposta temporária pois o cAMP pode ser hidrolisado por uma reação catalisada pela fosfodiesterase.

O cAMP exerce seus efeitos intracelulares ativando um tipo particular de proteina quinase chamada ‘proteina quinase dependente de cAMP’.Ele liga-se às subunidades reguladoras provocando dissociação das subunidades cataliticas que então tornam-se ativas.

Cascata Enzimática

O processo de ativação de gicogênio fosforilase resulta de uma sequencia de ativações enzimáticas que envolve o AMPc:
Primeiramente há ligação do hormônio ao receptor;Em seguida existe uma modificação da proteina G e troca de GDP por GTP.
A subunidade alfa da proteina G ligada a GTP ativa a adenilato ciclase que produz o cAMP.Este se liga às subunidades reguladoras da proteina quinase,liberando as subunidades catalíticas ativas.
Em seguida ocorrem:
Fosfoforilação da glicogenio fosforilase quinase pela proteina quinase ativando-a;
Fosforilação da glicogênio fosforilase pela glicogênio fosforilase quinase, ativando-a;
Degradação do glicogenio pela glicogenio fosforilase.




terça-feira, 4 de dezembro de 2007





A ligação de um hormônio ou neurotransmissor ao receptor associado à proteina G induz a ativação da adenilato-ciclase e um aumento no cAMP.O cAMP ativa a quinase-A no citosol, a qual então move-se ao núcleo e fosforila uma proteina regulatória de gene.Uma vez fosforilada, a proteina regulatória de geneé capaz de estimular a transcrição de um conjunto inteiro de genes-alvo.Essa rota controla muitos processos nas células como síntese de hormônios e produção de proteinas necessárias para memória de longo prazo no cérebro.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Bela e Órfã

Deixando as apresentações de lado, voltemo-nos para o que interessa: a molécula que nos foi designada, o Amp-ciclico, também conhecida como cAMP ou, em inglês, 3'-5'-cyclic adenosie monophosphate (imagem acima). Como podem ver, ela possui a mesma estrutura basica da adenosina constituinte tanto do ATP como do ADP, entre outras moléculas; porém, tem funções muito distintas destas que possuem papéis meta e catabólicos.
O cAMP, descoberto e descrito em algumas de suas diversas relações no organismo humano em diversos trabalhos de Sutherland em 1960, tem sua atuação no interior das células como um mensageiro secundário, ou seja, participa da comunicação intracelular, fazendo parte da percepção por parte da celula do contato com alguma substancia no meio externo e reagindo (sem que ocorra a entrada desta substancia no intracelular) com o uso de outros mensageiros químicos, no caso, o cAMP:o esquema evidencia o surgimento do cAMP (sintetizado pela proteína integrante de menbrana utilizando de ATP [sim, aquele ATP]) e sua liberação no meio intracelular após o contato com Adrenalina. Uma mecanismo muito útil que possibilita que a célula interaja com o meio sem que necessite de absorvers os sinais químicos ''alienígenas''.

Então a molécula não é tão órfã assim, se sabemos a molécula de origem ;)